Visual Studio 2012: desenvolvedor, hora de pensar em negócios
Chega, enfim, o elo que dará continuidade ao processo de trazer melhores experiências para os usuários. Mas, que fique claro: fazer dinheiro e mirar as corporações são a chave do sucessoBrian Harry, Technical Fellow da unidade de gestão de produto do Team Foundation Server da Microsoft, falando sobre a gestão do ciclo de vida de aplicações. "É um trabalho em equipe, de forma ordenada."
Se
depender da Microsoft, o ano de 2012 não será o fim do mundo, mas, sim,
o resurgimento de uma gigantesca marca orientada ao consumo e
corporações. Há tempos não víamos a fabricante fazer tantos movimentos
para buscar a tal integração da experiência do usuário, e, de uma única
vez, todas as possibilidades foram postas em cima da mesa.
A Microsoft está oficialmente lançando,
nesta quarta-feira (12/09), o Visual Studio 2012, que tem uma visão
absolutamente clara: aproximar a área de desenvolvimento e o time de
negócios. É uma troca, pois quanto mais desenvolvedores criarem a
experiência multiplataforma, do smartphone ao servidor, obtendo retorno
positivo quanto à pluralidade dos dispositivos que rodam o Windows 8,
mais a fabricante ganha em participação de mercado, diminuindo a sombra
que foi criada nos últimos anos.
Junto ao Visual Studio 2012, temos
também o lançamento do .NET Framework 4.5, que promete ser o
direcionador das duas principais frentes de ataque da Microsoft. Vamos
entender os grandes discursos que a fabricante está adotando aqui em
Seattle:
Aplicações modernas:
Criar as “Modern Applications” está intrinsecamente conectado à
massificação de uma experiência de uso em diferentes plataformas e não
estamos falando de aplicações voltadas para o usuário final, mas para as
corporações. “Para estar apto a construir aplicativos em diferentes
plataformas, de forma integrada, é necessário uma grande plataforma para
desenvolvimento. Para isso, temos o VS 2012”, afirmou S. Somasegar,
vice-presidente da divisão de desenvolvimento da Microsoft .
Jason Zander, vice-presidente
corporativo do Visual Studio na divisão de desenvolvimento da Microsoft,
complementa a visão, dizendo que a crescente adoção de dispositivos
móveis traz a necessidade de maior processamento por parte dos devices
e, obviamente, uma flexibilização na forma de acesso às aplicações,
papel de quem manuseia os códigos. “Esse é o mote principal que deve ser
entendido pelo desenvolvedor: não se trata mais de pensar nas linhas de
códigos, mas em como entregar essas experiências”, ressalta.
Fato é que aplicações modernas estão no
centro da experiência do usuário, que, por sua vez, está cada vez mais
social e hiperconectado. Esses aplicativos devem estar aptos a evoluir
junto às redes e captar mais informações por meio de um consumo
inteligente de dados.
Ciclo de vida moderno:
sabe quando você desenvolve uma aplicação e ela roda por três, seis
meses, sem uma atualização realmente pertinente ao negócio? Aliás, sabe
aquela coisa de gastar muito tempo resolvendo problemas (bugs) das
aplicações? O Visual Studio 2012 incentiva o uso de práticas modernas de
gestão do ciclo de vida de aplicativos (Application Lifecycle
Management, em inglês), pois tem a proposta de conectar devices por meio
de serviços contínuos de melhorias nos softwares, para que haja a
evolução e flexibilização dos processos. “Um aplicativo moderno é o que
a cada dia, semana ou mês fica melhor”, afirma Brian Harry, Technical
Fellow da unidade de gestão de produto do Team Foundation Server da
Microsoft.
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