segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Visual Studio 2012: desenvolvedor, hora de pensar em negócios

Chega, enfim, o elo que dará continuidade ao processo de trazer melhores experiências para os usuários. Mas, que fique claro: fazer dinheiro e mirar as corporações são a chave do sucesso


Brian Harry, Technical Fellow da unidade de gestão de produto do Team Foundation Server da Microsoft, falando sobre a gestão do ciclo de vida de aplicações. "É um trabalho em equipe, de forma ordenada."
Se depender da Microsoft, o ano de 2012 não será o fim do mundo, mas, sim, o resurgimento de uma gigantesca marca orientada ao consumo e corporações. Há tempos não víamos a fabricante fazer tantos movimentos para buscar a tal integração da experiência do usuário, e, de uma única vez, todas as possibilidades foram postas em cima da mesa.
A Microsoft está oficialmente lançando, nesta quarta-feira (12/09), o Visual Studio 2012, que tem uma visão absolutamente clara: aproximar a área de desenvolvimento e o time de negócios. É uma troca, pois quanto mais desenvolvedores criarem a experiência multiplataforma, do smartphone ao servidor, obtendo retorno positivo quanto à pluralidade dos dispositivos que rodam o Windows 8, mais a fabricante ganha em participação de mercado, diminuindo a sombra que foi criada nos últimos anos.
Junto ao Visual Studio 2012, temos também o lançamento do .NET Framework 4.5, que promete ser o direcionador das duas principais frentes de ataque da Microsoft. Vamos entender os grandes discursos que a fabricante está adotando aqui em Seattle:
Aplicações modernas: Criar as “Modern Applications” está intrinsecamente conectado à massificação de uma experiência de uso em diferentes plataformas e não estamos falando de aplicações voltadas para o usuário final, mas para as corporações. “Para estar apto a construir aplicativos em diferentes plataformas, de forma integrada, é necessário uma grande plataforma para desenvolvimento. Para isso, temos o VS 2012”, afirmou S. Somasegar, vice-presidente da divisão de desenvolvimento da Microsoft .
Jason Zander, vice-presidente corporativo do Visual Studio na divisão de desenvolvimento da Microsoft, complementa a visão, dizendo que a crescente adoção de dispositivos móveis traz a necessidade de maior processamento por parte dos devices e, obviamente, uma flexibilização na forma de acesso às aplicações, papel de quem manuseia os códigos. “Esse é o mote principal que deve ser entendido pelo desenvolvedor: não se trata mais de pensar nas linhas de códigos, mas em como entregar essas experiências”, ressalta.
Fato é que aplicações modernas estão no centro da experiência do usuário, que, por sua vez, está cada vez mais social e hiperconectado. Esses aplicativos devem estar aptos a evoluir junto às redes e captar mais informações por meio de um consumo inteligente de dados.
Ciclo de vida moderno: sabe quando você desenvolve uma aplicação e ela roda por três, seis meses, sem uma atualização realmente pertinente ao negócio? Aliás, sabe aquela coisa de gastar muito tempo resolvendo problemas (bugs) das aplicações? O Visual Studio 2012 incentiva o uso de práticas modernas de gestão do ciclo de vida de aplicativos (Application Lifecycle Management, em inglês), pois tem a proposta de conectar devices por meio de serviços contínuos de melhorias nos softwares, para que haja a evolução e flexibilização dos processos. “Um aplicativo moderno é o que a cada dia, semana ou mês fica melhor”, afirma Brian Harry, Technical Fellow da unidade de gestão de produto do Team Foundation Server da Microsoft.


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