Os dados são da 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação, divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que consideram os equipamentos utilizados no ambiente corporativo e no doméstico.
E a tendência, de acordo com o estudo, é a manutenção desse ritmo de crescimento. "A indústria da tecnologia da informação no país representava aproximadamente 3% ou 4% do PIB há quatro anos. Hoje é 7%, 8%. Se a indústria de tecnologia investe mais, alguém está comprando isso: as empresas e as pessoas", destacou o coordenador da pesquisa, o professor Fernando Meirelles. Ele atribui a queda no preço dos componentes de informática e o aumento do poder aquisitivo da população como os principais fatores que fizeram com que o país atingisse a marca de 99 milhões de computadores em uso, até o quarto mês deste ano.
O número equivale a uma máquina para cada dois habitantes, ou um computador vendido por segundo. Há quatro anos, o número era de um PC para cada quatro cidadãos, ou seja, a metade. De acordo com a FGV, existe uma clara aceleração do mercado brasileiro e, em cinco anos, o Brasil irá atingir o índice de um computador por habitante.
"No Brasil, para cada computador temos dois televisores e três telefones", destaca Meirelles. Segundo ele, o país possui níveis de adoção dessas tecnologias superiores à média mundial. Enquanto no mundo cerca de 42% da população têm um computador, 108% um telefone e 63%, uma TV, no Brasil 51% da população tem um PC, 153% um telefone e 86%, um televisor.
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